domingo, 30 de janeiro de 2011

Ribeira Brava, 28 de Outubro de 2005


Hoje te conto o meu maior segredo, guardado a muito tempo jurei nunca o contar a ninguém.
Um namoro de adolescência.
Sempre pensei que o mundo girava aos meus pés, mas tropecei e cai. Doeu bastante. Ainda dói tenho esperanças que um dia passe.
Era ingénuo, ainda uma criança, tinha só 14 anos julgava-me dono do mundo e senhor de toda a verdade.
A vida foi injusta comigo e passou-me uma grande arrasteira. Cuitado do meu coração foi enganado pensas que podes fazer tudo o que queres? Tenho pena de ti, te tornaste alguém sem sentimentos.
Peço por favor que me ouças só mais uma vez. Te dei o meu amor, fizeste parte do meu mundo, dos meus planos como me foste trair. O que foste para mim, como me fui enganar, um momento ficou marcado a beira mar nos rochedos da praia.
Lembras-te das nossas juras de amor!?
Foi tudo mentiras o nosso amor virou um filme de terror, espero nunca mais recordar te.
Como foste capaz de fingir o que não eras., darias uma grande actriz como sonhavas ser..
Cada foto faz-me recordar de ti e das tuas traições, como tens coragem de me procurar ainda.
Foste o meu ponto fraco a minha perdição. Onde estou? Socorro! Alguém me ajude.
Qual foi a tua? Não te vou perdoar não sou Deus, nem tenho os tais super poderes que te falei enquanto passeávamos pelo parque.
O AMOR FAZ NÓS SENTIR PARVOS OU MELHOR ESTUPIDOS.
Não sei quem acredita nesta parvoíce, amei-te para ser enganado, odeio-te só ficou este sentimento em relação a ti, enquanto que o amor foi-se. Fiz questão de o jogar no lixo quando decidi abandonar a ti e todas as recordações.
Sei que fui cobarde. A cobadia é um dos maiores defeitos do ser humanos desde sempre. Quantas pessoas não disseram o que sentiam em relação a outras que amavam ou sentiam um carinho especial.
Te pergunto agora: amar para que? para sofrer?
Esquece que um dia te falei.
Só mais uma coisa que tenho para contar te não tenho medo de te encontrar, só tenho um medo a noite quando me vou deitar agradeço a Deus pelo o dia que me deu, só temo uma coisa a morte. Sei que ela, se aproxima e a temo muito, o resto vou superando dia após dia com as cabeçadas que vou dando por aqui e acolá e assim vou crescendo.

João M. Gonçalves

"As pessoas criam uma realidade e depois tornam-se vítimas dela....)"

Heron Ryan, jornalista

Já tentei esquecer, com o tempo, talvez va mudar...

Não vou continuar gritando, tu não ouves! Para que continuar a sonhar por quem não vale a pena. Não vou mais falar á quem não acredita em mim.
Sou um mera acidente, fraco aos teus olhos e de muitas pessoa Não vale a pena continuar a sofrer não, lamentar muito menos. Não quero isto para mim! ... Doí-me os pés, não peçam para levantar me para ir ao teu encotro.Quando tu nem olhas para mim. Quando estou a lutar retiras me a espada, sempre fizeste quetão de fazer me sentir um perfeito inútil. Olhar sereno. Leve como uma gota de veneno. Não bebas este café porque o envenenei. Não voltes a dar me a mão porfavor deixa-me cair.

João M. Gonçalves

Pequenas Memórias


No silêncio do meu quarto esperava que bate se sete horas da manha para poder ir trabalhar era sexta-feira finalmente..Sentia falta de refugiar me, muita coisa passou se nestes ultimos tempos, ter conseguido um emprego foi uma delas. Finalmente consegui ganhar a minha independência financeira, poder comprar as coisas que quero sem depender da minha mãe para as ter, quero deixar a escola por um ano nem sei se vou conseguir voltar a estudar penso que já não tenho cabeça para estudos.. Vou ficar pelo 9º ano acho que já é o suficiente..

João M. Goncalves

sábado, 29 de janeiro de 2011

Onde anda a fada Oriana??


Foi numa manha de Primavera durante os meus passeios matinais pelos corredores e pátios da escola que me deparei com a Oriana lá vai um ano talvez.
Talvez anda-se a procura dos seus pozinhos de fada..

João M. Gonçalves

Palácio Nacional da Pena, Sintra / Portugal

Doce Sabor do Veneno


Tu que corres pelas veias lentamente e possuis, sabe bem o teu sabor seco e ardente que queima a garganta... quero beber deste frasco até a ultima gota... entrar em contacto com o outro mundo, apagar esta vida que tanto revolta-me.
Quero morrer e entregar a minha alma as trevas e o meu corpo a terra..
Escrevi isto na quinta-feira entretanto a minha net não deu estes dias e só tive oportunidade de postar hoje.
Como estava a dizer esta quinta-feira dia 27 de Janeiro, começou mesmo mal com a minha miserável alma a soluçar de tanto chorar... tentei fazer um balanço da minha vida...
Sinto que a morte chama por mim, hoje eu quero adormecer ser egoísta, pensar só em mim, só quero fechar os olhos e pensar ou afirmar a Deus que tudo acabou..
Amigos ou inimigos, não sei! Sinto me uma pedra no sapato de muita gente... quero ser só... estar esquecido entre estas quatro paredes.
Eu não quero estar aqui.


João M. Gonçalves

domingo, 23 de janeiro de 2011

Palavras Soltas


Hoje apetece-me escrever...apetece-me gastar a minha língua para dizer o que vai na alma...Quero sentir o perfume das rosas selvagens pela manhã...O dia em que te esqueci chorei e gritei e morri.
João M.Gonçalves

Fim

Não vou permanecer em silêncio porque alguém dissídio brincar com os meus sentimentos.
Esta noite vou ficar só num lugar onde só as estrelas poderam-me observar.
Vou caminhar pelas ruas vazias da cidade vou cantar ao vento, nesta melodia vou cantar sobre toda a dor que sinto, alguém magoou-me muito.
Estas lágrimas que lavam-me a alma fazem-me sentir tão pequeno mais pequeno que um átomo.
Eu amei alguém que só me usou e quando falava que me amava pensava em outra pessoa.
Tenho medo da solidão, medo de acabar só neste lugar onde a terra faz fronteira com o mar.
Hoje...Vou atirar-me neste mar, sei que vou afogar-me a água vai encher-me os pulmões, vou perder os sentidos, darei o último suspiro, o meu coração vai deixar de bater, todas as minhas feridas vão deixar de doer.
Eu vou morrer, fazerei parte do passado.
O passado que tanto te faz lamentar vai ficar resolvido, quanto a mim, vou ficar esquecido e perdido no tempo.

João M.Gonçalves

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Liberdade

Quero lutar pela liberdade com todas as minhas forças.
Gritar até doer me alma.
Lutar até cair, voltar a tentar, cair, cair cada vez mais baixo.
Fraquejar, mas mesmo assim continuar a lutar.
Obter a liberdadade que os meus avôs deixaram, ela pertence-me.
Ninguém à pode confiscar.
Quero ser livre, livre de pensar...
Quem eu sou e o que quero e para onde vou.
E tu queres ser livre?
Neste mundo muitas almas perderam-se em busca da liberdade.
Será que valeu a pena?
Como dizia o grande poeta Fernando Pessoa " tudo vale a pena se a alma não é pequena, quem quer passar além do Bojodor tem que passar além da dor".
Como dizia também Massimo Bontempelli " a verdadeira liberdade é um acto puramente interior como a verdadeira solidão, devemos aprender a sentir-nos livres até n uma cárcera*, e a estar sozinhos até no meio da multidão"
*prisão
João M. Gonçalves

Eu Quero...


Quero correr pela relva descalço e sentir o vento a bater no meu rosto, sentir que há vida dentro de mim.
Quero viver dia a dia como se cada dia fosse o último
Quero ser eu acima de tudo. e lutar pelas coisas em que eu acredito.

João M.Gonçalves


"Se quisermos ser insubstituíveis temos de ser sempre diferentes."
Gabrielle Coco Chanel

Como Se Resolve um Puzzle Quando Faltam peças?

Ofereceste me um puzzle e cada dia foste oferecendo uma peca.
Era Inverno, os dias foram passando, à distância foi construindo uma muralha entre duas vidas...talvez foi perfeito, mágico o que passou-se entre nós.
O puzzle foi se montado e ganhado forma dia após dia até que descobri que as peças tinham dulpa face... neste dia de chuva e trovoada cheguei a conclusão que o perfeito nunca foi tão perfeito.
...
Hoje olho o puzzle e noto que faltam algumas peças, aquela verdade encobrida por detrás das belas palavras mágicas.
Sinto saudades do mar do cheiro a sal desejo que o Inverno termine, que eu acabe por esquecer aquela tarde de Inverno e quanto ao puzzle ele ficará jogado na gaveta das recordações a espera que eu ganhe coragem para o queimar.

João M. Gonçalves