domingo, 21 de junho de 2015

Amanhã haverá esperança?


Sinceramente, não sei quem lê ou acha interesse ao meu blog ou porque motivos alguém deve o ler e o achar suficiente razoável ou apenas uma grande bosta.
Não sei, talvez tenha de reformular sobre coisas para fazer para ocupar os tempos livres. 
Mudando de assunto. 
...
Hoje apeteceu reflectir sobre o sentido da vida.

Quando eu fecho os olhos e penso: 
"Morri";
Confesso fico aterrorizado e tento logo desviar o meu pensamento. Eu não acredito muito num mundo paralelo num céu, num inferno, prorrogativo etc. A imagem que tenho mais próxima da morte é a escuridão, vazio o fechar de uma urna.
Tenho algum medo do que espera desse lado. 
A nossa vida na linha cronológica do tempo parece tão nada, zero. 
Eu acredito na reencarnação ou melhor eu quero acreditar. Eu a defendo porque é algo muito mais justo para o nosso fim muito mais vantajosa mas provavelmente é uma ilusão. Uma outra oportunidade de fazer tudo diferente noutra época.
Ultimamente tenho pensado muito na morte. Não sou nenhum suicida contudo as incógnitas é algo detestável.    
Se eu soubesse que ia morrer dentro de 3 meses como ia agir um prazo de validade que diz o nosso fim e que tempo temos. Apesar da medicina estar muito avançada muitas deparam com este problema na vida que faz estremecer. Acho que a esperança termina nesse momento. Como o mundo será sem nós quando falo mundo é os nossos familiares com o tempo acho que somos esquecidos como numa amizade rompida, um fim dum namoro. Eu sei que nunca vou realizar grandes feitos para ser um orgulho...
Que fazia se soubesse que ia morrer como ia ocupar esta etapa final na Terra? Fica a pergunta. 
Apenas sei que não desejaria o típico funeral católico.

João. 

sexta-feira, 5 de junho de 2015

Amor, Amor... Perfume envenenado

Eu continuo a cair na escuridão. Prometes-te que ias ser diferente de tudo o que eu já tinha vivido mas tudo começou a surgir como pequenos flash's na minha cabeça até que transformou-se numa enorme trovoada.
Eu tentei acreditar. Acreditei. 
Juro, até que tentei fazer as pazes com Deus. Eu disse a mim mesmo que tudo ia ser diferente do passado mas onde estas tu? Pois... 
Afinal foste igual a tudo o resto. 
Hoje significas um numero no telemóvel, uma caixa de recordações um sorriso. 
A minha mãe sempre disse-me que eu tinha uma personalidade difícil "feitio complicado" que ninguém ia saber lidar comigo eu não acreditei e pensei: eu vou ter a minha historia de amor no entanto apenas somei uma serie de fracassos na minha lista de nada. 
A minha loucura parece um gráfico a caminhar em direcção ao topo eu tento correr a 100 km/hora nesse lugar vazio e desconhecido tentar libertar-me de lembranças até pode ser fácil mas é difícil consertar algo que esta estragado.  

P.s: Eu voltarei a escrever sobre amor porque ele transporta-me para Never land. 

João M. Gonçalves