Ontem voltou a vir, sentou-se ao balcão e bebeu vodka e J&B, ainda a uma semana atrás parava aos pés da minha cama e falava em casamento trazia esculpido no corpo o talento de um poeta, mendigava amor mas fedia a ilusão contudo eu era do mundo mais ao mesmo tempo era de ninguém.
Ontem dei o meu melhor, dormi com o mundo
Posso não ser nenhum Deus, nem quero este papel mas sinto que desejas-me como se eu fosse água.
Talento para a retórica, confesso é dom teu, contudo as tuas palavras são patéticas, gastas, são como músicas da Britney ou da Gaga bem comerciais.
Já a minha mãe dizia filho a beleza não põe mesa, logo quando eu amar não quero a versão de amor e uma cabana junta a praia ou no meio da floresta.
Não me ames, antes torna-te vedeta de cinema ou um palhaço no circo.
Eu quero o mostro e o seu magnífico palácio erguido sobre os canais de Veneza.
Não quero ser parisiense que possui o desejo de viver um grande amor, eu sou bem português do típico casamento por dinheiro.
Eu sou um eu apenas, Marilyn Monroe dizia que os diamantes são os melhores amigos das raparigas, porque não dos rapazes?
Será gay desejar diamantes? Eu quero diamantes ao pequeno almoço em vez de poemas.
João M. Gonçalves
Adorei Joao. E gostei desse conceito que retratas no teu texto. Acho que fazes bem em querer isso tudo, mt mais que aquilo que é o conceito básico do amor. Pois já todos sabemos que o amor banal acabar sempre algum dia.
ResponderEliminarBoa sorte em tudo, pois mereces. um beijo
Rik.