Não voltes a falar em perfeição quando tu nem sabes o significado e o valor da palavra.
Não tentes destruir o meu mundo quando nem fazes parte dele.
Não fales de amor quando o teu coração nem quer bater.
Há manhãs em que acordo do tamanho de um átomo e com o corpo todo fuzilado e ressequido contudo ao longo do dia vou crescendo e vou encarnando num ser quase indestrutível.
Custa ser grande no meio de uma multidão de gigantes.
Custa ser pessoa quando pensam que estamos loucos.
Custa ser maravilhoso quando tudo veste Chanel, Dior, YSL, Fendi, Prada, Gucci no entanto ainda custa mais sorrir para não afirmar que se esta triste e triste e cruel.
Custa saber que a saudade é silenciosa e duradoura e difícil de suportar.
Quando terminar a minha paciência, quero que abras o teu jogo idiota e que reveles as tuas tácticas não sei, afirmo que nem imagino o que vai nos teus pensamentos, não sei o que te faz sorrir nem quais os seus sonhos.
Apenas no meio da cidade adormecida eu penso sobre tudo tento unir cada peça solta e recompor o puzzle.
Hoje o céu esta lindo estrelado e a lua no seu melhor ela esta maravilhosa e não veste os grandes costureiros as nuvens pediram folga esta noite.
Será amor ou apenas arte? Ou versos soltos?
Sem palavras e com cinco euros no bolso e dois cigarros para fumar sinto-me um completo falhado, violado.
Não quero prometer que serei teu, quando dormi esta noite com a dor.
Vodka Rusalka, obrigado por fazeres esquecer que foi tudo mentira obrigado por me estares a consolar nesta noite sobre esta relva húmida gasta durante o dia pelo o povo desta cidade.
Eu não vou voltar a escrever sobre amores, mentiras coisas tristes eu prometo querida bebida consoladora que hoje foi o último dia que amei alguém que deixou-me sem palavras.
João M.Gonçalves
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