Espero que o tempo pare.
Que a rua seja apenas rua.
Que tu sejas apenas passado.
Que as páginas do meu diário sejam violadas.
Que todas as mentiras se tornem verdadeiras.
Podes voltar a atirar me contra o chão
Prometo que não vou sentir dor.
Tenho tudo, até a vontade de morrer.
Sinto as veias gelar pausadamente, o corpo fraqueja, quase a quebrar.
Faço uma sintaxe das nossas vidas.
Sinto as veias gelar pausadamente, o corpo fraqueja, quase a quebrar.
Faço uma sintaxe das nossas vidas.
Construo Castelos de cartas emparelhados sobre os rochedos.
Rochedos corruídos pela força das mares.
De joelhos a porta do inferno perdido entre lagrimas.
Olho para traz.
De joelhos a porta do inferno perdido entre lagrimas.
Olho para traz.
Aguardo que me dês algo de bom,
Algo de ti.
Aguardo em silêncio o julgamento final.
João M. Gonçalves
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