segunda-feira, 25 de abril de 2011

Porque Não?

Não vamos falar quando o ambiente entre nos é quase sarcástico e imundo, quease inconstante como a chuva que cai sobre o chão.
Tudo o que dizes eu já vi escrito em músicas, falas em amor verdadeiro através de frases feitas, o meu coração fica fragmentado quase surdo, eu não consigo respirar pelos os pulmões nestas alturas, sufocas-me constantemente.
Não voltes me a chamar amor porque tu não sabes o que dizes, cala a boca.
Pareces uma prostituta bem rasca com os bolsos cheios de dinheiro, não chores, não grites porque começas a entrar em rotina e passa para ca um cigarro.
Não lamentes que te ache muito barata, é só a minha opinião. Desculpa.
Não queiras ser minha, quando eu desejo só o brilho do teu olhar, não voltes a tocar no meu rosto porque eu posso encarnar uma fera completamente esfomeada.
Eu quero voltar para a minha ilha quero voltar aos quebras mar da Ribeira Brava, sentir o sabor da mare sobre o por do sol, sabes o que eu desejo???
Quero ser Anna Hathaway no seu grande papel do Diabo Veste Prada ao lado da Meryl Streep.
Quero terminar os meus sonhos de jovem neste dia cheio de luz e sons.
I AM A GOD BOY, tu es apenas uma pequena miúda um pouco burlesca que passa a vida no bar a acabar com os estoques de bebidas.
O teu sorriso é falso se fosse verdadeiro como a tua mala Dior ou como os teus sapatos YSL, prometo tu serias o meu mundo, serias o oxigénio que respiro serias a única razão dos meus olhos brilharem.


João M. Gonçaves

sábado, 23 de abril de 2011

"Vocês Sabem Lá, Que Tormento é Viver Sem Esperança" Jerónimo Bragança/ Nóbrega e Sousa



A Cor Do Vento


Como diz a Gaga "Eu sou maravilhosa, eu sou tão feroz que é tão maluco". ...
Não voltes a falar em perfeição quando tu nem sabes o significado e o valor da palavra.
Não tentes destruir o meu mundo quando nem fazes parte dele.
Não fales de amor quando o teu coração nem quer bater.
Há manhãs em que acordo do tamanho de um átomo e com o corpo todo fuzilado e ressequido contudo ao longo do dia vou crescendo e vou encarnando num ser quase indestrutível.
Custa ser grande no meio de uma multidão de gigantes.
Custa ser pessoa quando pensam que estamos loucos.
Custa ser maravilhoso quando tudo veste Chanel, Dior, YSL, Fendi, Prada, Gucci no entanto ainda custa mais sorrir para não afirmar que se esta triste e triste e cruel.
Custa saber que a saudade é silenciosa e duradoura e difícil de suportar.
Quando terminar a minha paciência, quero que abras o teu jogo idiota e que reveles as tuas tácticas não sei, afirmo que nem imagino o que vai nos teus pensamentos, não sei o que te faz sorrir nem quais os seus sonhos.
Apenas no meio da cidade adormecida eu penso sobre tudo tento unir cada peça solta e recompor o puzzle.
Hoje o céu esta lindo estrelado e a lua no seu melhor ela esta maravilhosa e não veste os grandes costureiros as nuvens pediram folga esta noite.
Será amor ou apenas arte? Ou versos soltos?
Sem palavras e com cinco euros no bolso e dois cigarros para fumar sinto-me um completo falhado, violado.
Não quero prometer que serei teu, quando dormi esta noite com a dor.
Vodka Rusalka, obrigado por fazeres esquecer que foi tudo mentira obrigado por me estares a consolar nesta noite sobre esta relva húmida gasta durante o dia pelo o povo desta cidade.
Eu não vou voltar a escrever sobre amores, mentiras coisas tristes eu prometo querida bebida consoladora que hoje foi o último dia que amei alguém que deixou-me sem palavras.



João M.Gonçalves

São Emoções que Louvam a Saudade

Se houvesse um terramoto aqui no planeta, eu penso que tu nunca correrias para salvar-me, porque és um ser egoísta, tu provavelmente desmaiarias só de ver o pânico estampando na terra e de ver os fragmentos dos corpos mutilados onde sempre habitas-te, o ardor do vomito te viria a garganta derivado a brisa possuir um cheiro da morte e da dor.
...
Claro que é tudo a minha imaginação a falar.
Queria descrever tudo o que sinto dentro de mim neste momento ou o que vejo espelhado em redor de mim é um simples facto que o mundo só vê os meus defeitos esculpidos no meu corpo.
Meu querido Salvador Dali hoje posso dizer-te que sou feliz, EU SOU FELIZ, que o mundo já não exerce uma pressão constante sobre mim, hoje já não sou a girafa em chamas.
As cores tornaram-se mais perfeitas mais nítidas bem mais vivas como a minha alma antes adormecida.
Hoje te posso dizer te com todas as letras e sílabas que esqueci tudo que encaminhava-me para a forca, já não quero sentir o sabor do veneno a queimar dentro de mim porque o meu corpo exalta de alegria e vida quero viver, sorrir, gritar, chorar, cantar, recordar a minha infância passada na quinta dos meus avos, etc.
Estou a ter neste preciso momento neste quarto simples, escuro e frio uma overdose de adrenalina, apetece-me correr no meio da chuva, sentir o vento a penetrar-me na pele, nadar nas águas frias e cristalinas da cascata, colher flores e dar as minhas varias amantes acompanhadas por belos poemas de amor, apetece-me ouvir Bach, Mozart ou Beethoveen em vez do comercial que é quase rotina.
Meu grande Dali as palavras são deprimentes quase banais e nazistas, hoje ouvi esta respostas teve o peso de um elefante caído sobre mim, sinto que as minhas palavras foram banidas do dicionário é humilhante quase mortífero é como a persistência da memoria a desvanecer é sobre tudo corrosivo e permanente, contudo como o tempo perde o seu valor hoje só sinto a saudade dos dias que marcaram a minha alma porque o teu nome e já esqueci.

João M. Gonçaves

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Nada de Nada


Tentas olhar nos meus olhos cor de chocolate, eu tento penetrar no teu olhar.
A saudade é uma dor quase indolor e cruel.
Quero dar-te as páginas da minha vida tingidas de sangue e muitas mentiras.
Toca-me.
Conforta-me.
Abraça-me como um anjo.
Faz-me esquecer quem sou por uma hora, podes camuflar a tua história com segredos ou até destruir a minha vida.
Deixo levantares inúmeras questões entre o teu circulo de amigos e acabares com tudo o que resta de mim, mas eu sempre vou lutar.
Durante muito tempo tentas-te me fazer sentir merda, penso que não havia necessidade para agires com tanta crueldade.
Ontem, hoje ou amanhã tu não serás nada para mim.
Ama-me ou odeia-me.
Os teus sentimentos não são fonte de felicidade és um ser totalmente indiferente para mim.
Tu és uma pessoa doente, obcecada quase maníaca cheguei a conclusão que precisas de reabilitação com sorte ainda te curas.
Nunca fizeste o meu coração dançar nem nunca foste luz para os meus olhos.
No amanha não sei o que irei fazer....
Talvez não esteja aqui, contudo alguém do outro lado do mundo ou da rua já saberá estas palavras de cor porque elas são perfeitas como as obras do grande mestre Leonardo.
Eu nunca fui uma fusão perfeita mas contudo nunca fui uma fusão imperfeita esquecida pelo o senhor meu Deus.


João M. Gonçaves

terça-feira, 12 de abril de 2011

A Vida é Feita de Momentos


Diamantes

Ontem voltou a vir, sentou-se ao balcão e bebeu vodka e J&B, ainda a uma semana atrás parava aos pés da minha cama e falava em casamento trazia esculpido no corpo o talento de um poeta, mendigava amor mas fedia a ilusão contudo eu era do mundo mais ao mesmo tempo era de ninguém.
Ontem dei o meu melhor, dormi com o mundo
Posso não ser nenhum Deus, nem quero este papel mas sinto que desejas-me como se eu fosse água.
Talento para a retórica, confesso é dom teu, contudo as tuas palavras são patéticas, gastas, são como músicas da Britney ou da Gaga bem comerciais.
Já a minha mãe dizia filho a beleza não põe mesa, logo quando eu amar não quero a versão de amor e uma cabana junta a praia ou no meio da floresta.
Não me ames, antes torna-te vedeta de cinema ou um palhaço no circo.
Eu quero o mostro e o seu magnífico palácio erguido sobre os canais de Veneza.
Não quero ser parisiense que possui o desejo de viver um grande amor, eu sou bem português do típico casamento por dinheiro.
Eu sou um eu apenas, Marilyn Monroe dizia que os diamantes são os melhores amigos das raparigas, porque não dos rapazes?

Será gay desejar diamantes? Eu quero diamantes ao pequeno almoço em vez de poemas.

João M. Gonçalves

segunda-feira, 21 de março de 2011



Só quero poder ser o mundo de alguém.... só quero livrar-me das lágrimas. Só quero um sorriso. Só quero um beijo todas as manhãs. Só quero um "amo-te muito" todos os dias....



Filipa Coelho

Silencio...


Odeio-te tanto para mim és maldito, quase hediondo, tu e esta rotina em que o meu corpo habita.
Tu sufocas todos os sentidos, chocas, meches e remexes com todo o meu passado fazendo o emergir cada segundo do meu dia.
Espezinhas-me a alma e fazes questão de me lembrar que não sou absolutamente nada.
Sei que sou um pobre espírito vivendo no planeta Terra por viver.
Apenas sinto o bater do meu coração leve e suave como uma pena a flutuar ao vento, acho que é magia o facto de haver vida dentro de mim.
De olhos fechados, boca selada e deitado sobre a vida.
Penso em tudo o que já vivi e o que ainda haverá para viver.
Pergunto-me haverá razão para continuar o que anda bastante mal.
Perfeito nunca fui, mas também nunca o quis ser.
Pará oh pensamento de ser retardado, não quero pensar.
Deixa-me viver, quero ser o amanhã apenas e esquecer toda a bagagem que transporto.
Não quero estar inserido neste período da qual eu não faço parte, não faz sentido nenhum.
Observo as noticias e os jornais na pequena aldeia onde moro nada parece fazer sentido neste planeta revoltado onde todos se odeiam, onde uns tudo possuem e outros nada têm.
Para que fechar os olhos a tudo isto, se quando voltar abrir vai tudo permanecer igual.
Não quero possuir nenhum dom, quero vender-lhos todos para comprar um jazigo para nele repousar o meu passado.
Desejo ser pó ou terra fazer parte da lixeira e habitar em harmonia com o lixo rejeitado por a nossa sociedade consumista.
Quero perder todo o valor depositado em mim ou aquele que nunca tive por mim e por fim a este ciclo vicioso quase mortal, devia ser punido quando ele nós destrói.
João M. Gonçalves

quinta-feira, 17 de março de 2011

Querida Junção, Um Copo Leva a Outro


Bem me quer, malmequer, pouco, nada ou muito?
Gostava eu de saber! Onde estas tu agora que preciso de ti?
Neste banco de rua tento abrir olhos e olhar sobre o escuro.
Invisível talvez, seja até morrer.
Nós somos amigos á muito tempo, já não sou uma novidade.
Espero que amanhã ou depois quando despertares digas que foi magnífico, inacreditável quase inesquecível.
Desculpa se encontro-me a mais, talvez errei!
Hoje tenho motivos para estar assim, sinto-me completamente derrotado aqui no meio do chão da cozinha eu insisto com o meu pensamento que tudo terminou.
Eu jurei que não viria a tua procura mais as minhas palavras perderam todo o sentido de lógica como tratassem-se de simples letras, sílabas, repetitas, gastas e transparentes.
Apenas, queria mostrar-te o paraíso mais talvez sejas demasiado perfeito para gostares do mesmo do que eu.
Não vamos pintar o mundo quando os sentimentos estão machados e em vias de extinção.
Antes da profecia Maia se realizar, quero que ligues o rádio, e imagines tudo o que poderias fazer, há sempre uma alternativa mesmo para os dias que chovem sem parar.
Haverá sempre alguém em alguma parte do mundo que espera e anseia por nós.
No silêncio da multidão onde a overdose de silêncio toma conta do meu corpo e consome cada célula, cada veia, cada artéria como se trata-se de uma serra possuída por um incêndio.
Custa muito ser um rei dono de muitas terras, um simples mendigo dono de nada e ser a mesma pessoa e quase pecado mortal!
Querida junção, um copo leva a outro...uma palavra a outra e assim vou escrevendo um desabafo de um louco, carente de tudo e ao mesmo tempo de absolutamente nada.



João M. Gonçalves

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Eu Estarei Contigo Quando o Mundo Começar a Cair

Todos se foram.
Mal fechou-se a cova.
Agora resta apenas eu.
A minha alma continua presa neste vasto jardim da quinta do silêncio entre árvores, saudades, lágrimas e jazigos.
Hoje sou apenas o passado, no futuro serei apenas esquecimento ou apenas alguém que fez uma curta passagem neste vasto território, criado pelo senhor Deus.
Quero partir em busca da terra prometida, não quero habitar neste pântano camuflado de jardim onde não existe nem um átomo de vida.
De vós meus ante-queridos só resta as flores, apenas isto e nada mais.
Terminou, sim terminou, deram-se os aplausos, as cortinas desceram e não haverá outro acto, apenas, deu-se o fim e contudo não fui perfeito, nem estive la perto.
Glorioso ou humilhante fui um actor da treta do faz de conta, talvez.
Cala-te oh grande Luis Vaz de Camões para de narrar a história de um povo que cagou para ti durante vida e nunca te louvou. Apenas o comoves-te os espectadores como eu o resto foi repetido.
Esqueci-me da minha religião e mandei queimar os violinos porque eram demasiado perfeitos e belas as suas melodias.
Tudo chegou ao fim, resta a alma, memórias e arrependimento, saudades de Veneza e Paris, lugares que nem cheguei a conhecer.
Eu fui tela, pincel, tinta a óleo e pastel que o pintor desprezou sem tentar aperfeiçoar o seu fascínio pelo arte.
Eu fui tanta coisa mesmo tanta coisa...inssências puras queimadas desde jasmim, hortelã, menta, flor de laranjeira, arrúda, abre caminho, rosa vermelha à canela.
Hoje sou nuvem negra que esconde o horizonte, um dia serei chuva e se tiver muita sorte tocarei no teu rosto e te recordaras de mim, será apenas um momento ou uma pequena sensação.


João M. Gonçalves

Pequenas Memórias


Entre palavras vou traçado caminhos com varias direcções e a vida com os seus altos e baixos.
A vida é uma caminhada árdua por vezes complicada com montanhas rochosas, arridas outras com verdes pardos.


João M. Gonçalves

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Funeral

Por vezes é melhor nem falar, porque as palavras provocam dor e possuem um grande peso.
Hoje habitarei o bosque juntamente com os fungos, silvas e tudo o que desconheço, viverei no bosque que exploravas muitas vezes sem mim, aquele que sempre negavas a minha presença. O bosque será o meu paraíso a única recordação de ti do mundo mortal e da minha triste vida amarga e sem sentido.
Hoje deixei o meu corpo para sempre, lamento a cobardia venceu! E levou a melhor. Desculpa.
Já não aguentava, a dor tornou-se insuportável quase asfixiante, o meu Deus abandonou-me e os meus antigos heróis traíram-me.
Sou apenas um corpo vazio entre quatro paredes e flores brancas e amarelas.
Venham malditos anjos, seres perfeitos e arranquem cada fio de cabelo silenciosamente e deles façam cordas, tirem cada pedaço da minha pele pausadamente e com ela façam tambores, apunhalem os meus olhos como se tratassem de algo sem valor, mas, por favor imploro como quem pede um copo de água não roubem o prazer de assistir ao dia do meu funeral.
Não chegues tarde ao meu funeral, para seres o primeiro a atirar a terra sobre o meu caixão.
Talvez eu só precise de um adeus ou que segures a minha mão fria e pálida para descobrir o caminho da luz.
Lamento muito que nunca em vida se reunissem tanta gente em meu redor.
Eu de certesa teria sido muito mais feliz.
As pessoas choram e insistem em chorar, lamentar, e falar bem de mim no entanto quando havia vida dentro de mim esqueceram que respirava e sentia.
É apenas o meu funeral.


João M. Gonçalves

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

O Inverno Será Sempre Perfeito...


Amigos do Faz de Conta

Tardes passadas entre risos entre segredos mal revelados quase codificados.
Risos, palhaçadas, gargalhadas, etc.
Sei que não somos perfeitos, só que errar é provar que o mundo pode estar completamente errado, esta é a verdade perdida no meio das tuas mentiras.
Foi bom conhecer-te, poder partilhar a dor e a felicidade, caminhar ao teu lado... contigo descobri que podia ser feliz, contribuíste para minha alegria mais também para a minha desilusão.
Custa muito hoje, talvez vá doer ainda mais amanhã.
Sabes eu poderia usar alguém. Só que os remorsos corroeriam o meu corpo como se de ferro se tratasse exposto a temperatura.
Hoje meia noite e quarenta do dia vinde e dois de Fevereiro, penso que talvez só pensas em ti, que serás como o silêncio inconstante e pouco regular ou como uma ganza mal fumada que nem provoca reacção, bate mal simplesmente...
És nada. Oco sabe-se lá.

João M. Gonçalves

Dreams Always Come to Those Who Dream



Os sonhos são como fruta da época acabam por apodrecer!
Se um dia eu tiver de lutar, partir em batalha...
Aviso!
Só derramarei o meu sangue e suor em troca de um sonho.
Só os sonhos valem a pena.
As pessoas são hipócritas, mesquinhas, falsas e banais.
Os amigos incompletos.
Os sonhos são puros, mágicos como dávidas de Deus são genuínos como o olhar puro e sereno de uma criança ou com a água que corre na ribeira, fresca, gelada e cristalina.
SONHOS são esperança o verdadeiro elixir da felicidade.

João M. Gonçalves

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Eu Não Quero Estar Aqui...


. Entre palavras, linhas, estrofes, versos .
Espero que o tempo pare.
Que a rua seja apenas rua.
Que tu sejas apenas passado.
Que as páginas do meu diário sejam violadas.

Que todas as mentiras se tornem verdadeiras.
Podes voltar a atirar me contra o chão
Prometo que não vou sentir dor.
Tenho tudo, até a vontade de morrer.
Sinto as veias gelar pausadamente, o corpo fraqueja, quase a quebrar.
Faço uma sintaxe das nossas vidas.
Construo Castelos de cartas emparelhados sobre os rochedos.
Rochedos corruídos pela força das mares.
De joelhos a porta do inferno perdido entre lagrimas.
Olho para traz.
Aguardo que me dês algo de bom,
Algo de ti.
Aguardo em silêncio o julgamento final.
João M. Gonçalves

Sem Título...Sem Vida E Sem Nada

Dorme meu pequeno mundo. Leve e insignificante como um átomo, ou pesado como uma vida.
No corredor da solidão tracei a lápis de cor duas linhas bem paralelas uma de cor verde outra de cor azul estas são as minhas cores verdadeiras no entanto assumem-se desfocadas...ou afinal, estarei apenas a viver um curto intervalo que separa a vida da morte?
Odeio os poetas, sim os odeio, eles me humilham quero que os matem a todos, que se dê a estição desta raça maldita. Eles não sabem o que dizem são como eu..
No fundo deste corredor existe uma escadaria em carvalho gasta pelo o tempo, recordações, memórias,etc.
Subo, degrau a degrau, coitados destes gemem, solução, cansados das vivenças, espreito pela janela através dos cortinado de renda de bilros.. a paisagem é mesma de a uns tempos atrás, parece tudo imóvel.
Folhas mortas dançam num constante vai e vem, como se tratasse de uma dança minimalista ou de um fado, imortalizado pela a voz da grande Amália.
Olho o mar numa tela perdida nas paredes da sala. Recordo com grande saudade o seu azul, calmo, quase intocável como o azeite.
Desejo ser mar com todas as minhas forças, nele nós portugueses partimos com a fama e gloria de irmos praticar a descoberta, com o propósito da colonização, luta-mos, destruímos o que não era nosso... sonhos, vidas, incutimos o que achávamos correcto nem perguntar mos se eles eram felizes , neste mesmo mar as almas afundam-se junto com a ganância dos homens.
O mar...traz, leva, destrói e dá, contudo continua perfeito, nele há a perfeição do mundo como eu vejo o belo nas mãos de um artista, moldando o desejo, o prazer de fazer arte e dar a sua vida em troca.
Quero ir além deste corredor, pular a janela e levar estas duas corres presentes no corredor da solidão. Mas no entanto continuo a desejar e anseio a morte dos poetas uma morte ao estilo de Vlad Draculae, arrepiante, dolorosa e macabra.
Matem os poetas, destruam tudo o que fala de amor e louvem quem sofre de males de amor estes sempre são os verdadeiros heróis.

João M. Gonçalves

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Pequenas Memórias


Perdi-me de mim mesmo e entrei por um caminho que nem sei se o escolhi. A tristeza era pesada. Chegar lá não foi facil, impossível também não... outra prova que tive foi a minha reacção a critica.

Hoje a ouço-a e a separo-a por camadas se me diz respeito, se lhe atribuo importância, outro aspecto foi, disseram me que a terapia passava por perdoar de inicio pareceu-me uma locura desejava que ela ardesse no inferno.


João M. Gonçalves

Há Dias Assim....

Gostava as vezes de ser completamente ignorante de não ter noção do que realmente se passa a minha volta. Esquecer que há um mundo lá fora que espera algo de mim, como dizia a minha querida Florbela a maior musa da poesia de todos os tempos "eu quero desaprender, quero não saber, queria mesmo nem saber ler nem escrever a minha própria língua. Eu sei lá o que queria...".
Sinto-me cansado, mesmo muito cansado... talvez um pouco saturado não é fácil crescer e tornar-se num homem quando surgem tantos desafios. Todos os dias tormam se numa batalha. Nada parece estar bem aos meus olhos.
Dói-me todos os sentidos, a vida começa a pesar nas minhas costas. O medo devora-me a alma como uma trepadeira que soube e vai possuindo uma árvore, uma parede... as vezes vou recordando as pessoa que marcaram a minha vida. O que será feito delas?
Promessas continuam por cumprir fica a saudade a tristeza a recordação.
Tenho saudade de muita coisa... das discussões de acordar a chorar por ter tido um pesadelo e refugiar-me na cama da minha mãe.
Ai saudade, palavra gasta pelos poetas e amaldiçoada pelos amantes. Ai saudade, saudade...
O mundo continua a girar a grande velocidade e os ponteiros do relógio vão assinalando as horas, minutos, segundos, dias, meses, anos, décadas e a minha vida como mero ser mortal.

João M. Gonçalves

domingo, 30 de janeiro de 2011

Ribeira Brava, 28 de Outubro de 2005


Hoje te conto o meu maior segredo, guardado a muito tempo jurei nunca o contar a ninguém.
Um namoro de adolescência.
Sempre pensei que o mundo girava aos meus pés, mas tropecei e cai. Doeu bastante. Ainda dói tenho esperanças que um dia passe.
Era ingénuo, ainda uma criança, tinha só 14 anos julgava-me dono do mundo e senhor de toda a verdade.
A vida foi injusta comigo e passou-me uma grande arrasteira. Cuitado do meu coração foi enganado pensas que podes fazer tudo o que queres? Tenho pena de ti, te tornaste alguém sem sentimentos.
Peço por favor que me ouças só mais uma vez. Te dei o meu amor, fizeste parte do meu mundo, dos meus planos como me foste trair. O que foste para mim, como me fui enganar, um momento ficou marcado a beira mar nos rochedos da praia.
Lembras-te das nossas juras de amor!?
Foi tudo mentiras o nosso amor virou um filme de terror, espero nunca mais recordar te.
Como foste capaz de fingir o que não eras., darias uma grande actriz como sonhavas ser..
Cada foto faz-me recordar de ti e das tuas traições, como tens coragem de me procurar ainda.
Foste o meu ponto fraco a minha perdição. Onde estou? Socorro! Alguém me ajude.
Qual foi a tua? Não te vou perdoar não sou Deus, nem tenho os tais super poderes que te falei enquanto passeávamos pelo parque.
O AMOR FAZ NÓS SENTIR PARVOS OU MELHOR ESTUPIDOS.
Não sei quem acredita nesta parvoíce, amei-te para ser enganado, odeio-te só ficou este sentimento em relação a ti, enquanto que o amor foi-se. Fiz questão de o jogar no lixo quando decidi abandonar a ti e todas as recordações.
Sei que fui cobarde. A cobadia é um dos maiores defeitos do ser humanos desde sempre. Quantas pessoas não disseram o que sentiam em relação a outras que amavam ou sentiam um carinho especial.
Te pergunto agora: amar para que? para sofrer?
Esquece que um dia te falei.
Só mais uma coisa que tenho para contar te não tenho medo de te encontrar, só tenho um medo a noite quando me vou deitar agradeço a Deus pelo o dia que me deu, só temo uma coisa a morte. Sei que ela, se aproxima e a temo muito, o resto vou superando dia após dia com as cabeçadas que vou dando por aqui e acolá e assim vou crescendo.

João M. Gonçalves

"As pessoas criam uma realidade e depois tornam-se vítimas dela....)"

Heron Ryan, jornalista

Já tentei esquecer, com o tempo, talvez va mudar...

Não vou continuar gritando, tu não ouves! Para que continuar a sonhar por quem não vale a pena. Não vou mais falar á quem não acredita em mim.
Sou um mera acidente, fraco aos teus olhos e de muitas pessoa Não vale a pena continuar a sofrer não, lamentar muito menos. Não quero isto para mim! ... Doí-me os pés, não peçam para levantar me para ir ao teu encotro.Quando tu nem olhas para mim. Quando estou a lutar retiras me a espada, sempre fizeste quetão de fazer me sentir um perfeito inútil. Olhar sereno. Leve como uma gota de veneno. Não bebas este café porque o envenenei. Não voltes a dar me a mão porfavor deixa-me cair.

João M. Gonçalves

Pequenas Memórias


No silêncio do meu quarto esperava que bate se sete horas da manha para poder ir trabalhar era sexta-feira finalmente..Sentia falta de refugiar me, muita coisa passou se nestes ultimos tempos, ter conseguido um emprego foi uma delas. Finalmente consegui ganhar a minha independência financeira, poder comprar as coisas que quero sem depender da minha mãe para as ter, quero deixar a escola por um ano nem sei se vou conseguir voltar a estudar penso que já não tenho cabeça para estudos.. Vou ficar pelo 9º ano acho que já é o suficiente..

João M. Goncalves

sábado, 29 de janeiro de 2011

Onde anda a fada Oriana??


Foi numa manha de Primavera durante os meus passeios matinais pelos corredores e pátios da escola que me deparei com a Oriana lá vai um ano talvez.
Talvez anda-se a procura dos seus pozinhos de fada..

João M. Gonçalves

Palácio Nacional da Pena, Sintra / Portugal

Doce Sabor do Veneno


Tu que corres pelas veias lentamente e possuis, sabe bem o teu sabor seco e ardente que queima a garganta... quero beber deste frasco até a ultima gota... entrar em contacto com o outro mundo, apagar esta vida que tanto revolta-me.
Quero morrer e entregar a minha alma as trevas e o meu corpo a terra..
Escrevi isto na quinta-feira entretanto a minha net não deu estes dias e só tive oportunidade de postar hoje.
Como estava a dizer esta quinta-feira dia 27 de Janeiro, começou mesmo mal com a minha miserável alma a soluçar de tanto chorar... tentei fazer um balanço da minha vida...
Sinto que a morte chama por mim, hoje eu quero adormecer ser egoísta, pensar só em mim, só quero fechar os olhos e pensar ou afirmar a Deus que tudo acabou..
Amigos ou inimigos, não sei! Sinto me uma pedra no sapato de muita gente... quero ser só... estar esquecido entre estas quatro paredes.
Eu não quero estar aqui.


João M. Gonçalves

domingo, 23 de janeiro de 2011

Palavras Soltas


Hoje apetece-me escrever...apetece-me gastar a minha língua para dizer o que vai na alma...Quero sentir o perfume das rosas selvagens pela manhã...O dia em que te esqueci chorei e gritei e morri.
João M.Gonçalves

Fim

Não vou permanecer em silêncio porque alguém dissídio brincar com os meus sentimentos.
Esta noite vou ficar só num lugar onde só as estrelas poderam-me observar.
Vou caminhar pelas ruas vazias da cidade vou cantar ao vento, nesta melodia vou cantar sobre toda a dor que sinto, alguém magoou-me muito.
Estas lágrimas que lavam-me a alma fazem-me sentir tão pequeno mais pequeno que um átomo.
Eu amei alguém que só me usou e quando falava que me amava pensava em outra pessoa.
Tenho medo da solidão, medo de acabar só neste lugar onde a terra faz fronteira com o mar.
Hoje...Vou atirar-me neste mar, sei que vou afogar-me a água vai encher-me os pulmões, vou perder os sentidos, darei o último suspiro, o meu coração vai deixar de bater, todas as minhas feridas vão deixar de doer.
Eu vou morrer, fazerei parte do passado.
O passado que tanto te faz lamentar vai ficar resolvido, quanto a mim, vou ficar esquecido e perdido no tempo.

João M.Gonçalves

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Liberdade

Quero lutar pela liberdade com todas as minhas forças.
Gritar até doer me alma.
Lutar até cair, voltar a tentar, cair, cair cada vez mais baixo.
Fraquejar, mas mesmo assim continuar a lutar.
Obter a liberdadade que os meus avôs deixaram, ela pertence-me.
Ninguém à pode confiscar.
Quero ser livre, livre de pensar...
Quem eu sou e o que quero e para onde vou.
E tu queres ser livre?
Neste mundo muitas almas perderam-se em busca da liberdade.
Será que valeu a pena?
Como dizia o grande poeta Fernando Pessoa " tudo vale a pena se a alma não é pequena, quem quer passar além do Bojodor tem que passar além da dor".
Como dizia também Massimo Bontempelli " a verdadeira liberdade é um acto puramente interior como a verdadeira solidão, devemos aprender a sentir-nos livres até n uma cárcera*, e a estar sozinhos até no meio da multidão"
*prisão
João M. Gonçalves

Eu Quero...


Quero correr pela relva descalço e sentir o vento a bater no meu rosto, sentir que há vida dentro de mim.
Quero viver dia a dia como se cada dia fosse o último
Quero ser eu acima de tudo. e lutar pelas coisas em que eu acredito.

João M.Gonçalves


"Se quisermos ser insubstituíveis temos de ser sempre diferentes."
Gabrielle Coco Chanel

Como Se Resolve um Puzzle Quando Faltam peças?

Ofereceste me um puzzle e cada dia foste oferecendo uma peca.
Era Inverno, os dias foram passando, à distância foi construindo uma muralha entre duas vidas...talvez foi perfeito, mágico o que passou-se entre nós.
O puzzle foi se montado e ganhado forma dia após dia até que descobri que as peças tinham dulpa face... neste dia de chuva e trovoada cheguei a conclusão que o perfeito nunca foi tão perfeito.
...
Hoje olho o puzzle e noto que faltam algumas peças, aquela verdade encobrida por detrás das belas palavras mágicas.
Sinto saudades do mar do cheiro a sal desejo que o Inverno termine, que eu acabe por esquecer aquela tarde de Inverno e quanto ao puzzle ele ficará jogado na gaveta das recordações a espera que eu ganhe coragem para o queimar.

João M. Gonçalves